Será que podemos ter alguma ideia do que realmente seria não ter uma casa para morar, sendo que já somos acostumados com o aconchego do nosso lar, da nossa cama, das facilidades de acesso à informação por meio dos celulares, computadores, TV's, tablet's, etc. ?
Como será que tem sido nosso pensamento em relação àquelas pessoas que não tem uma moradia?
Como tem sido o nosso olhar diante da visualização desse FATO SOCIAL que é a população sem moradia no nosso País?
Seria um olhar condenatório, um olhar de desprezo ou um olhar questionador com uma visão ampliada dos valores impressos pela sociedade por meio de uma iniciativa de querer saber o porquê daquela pessoa estar ali, largada, jogada a esmo, em diversos logradouros públicos... se foi por causa de uma falta de planejamento e acabou perdendo seus bens materiais, suas condições financeiras de manter uma moradia para si em conjunto de sua família, ou se foi por algum vício de drogas, enfim, qual tem sido o nosso olhar em todo o caso? Temos generalizado as coisas e acabamos perdendo o sentimento de querer mudar as coisas?
Segundo Pesquisas a cidade do Rio de Janeiro possui cerca de 4.585 pessoas morando nas ruas, entre a população em referência predominam as pessoas do sexo masculino (82%), com idade entre 25 e 44 anos (53%) e que nunca estudaram ou não concluíram o ensino fundamental (63,5%). Em relação à cor, 39,1% são pardos, 27,9% negros, 29,5% brancos, 1,3% indígenas, 1% amarelo oriental e 1,2% de cor não identificada.
É impossível observar estes dados e não ficar de certo modo chocado!
Em âmbito de Brasil o IBGE nos mostra um resultado triste, cerca de 1% da população total dos habitantes (192 milhões) estão morando em logradouros Públicos. Temos aproximadamente 1,9 milhões de pessoas morando nas ruas.
Para termos uma ideia, a população TOTAL do Timor Leste é de 1,1 milhões de habitantes.
Temos uma população moradora de rua maior que a população total de MUITOS países, perderia horas enumerando todos.
Mas a pergunta que não quer calar, POR QUE eles estão lá?
Falta de opção? Desinteresse próprio? Drogas? Brigas familiares?
Uma pesquisa em algumas cidades do País feita pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome nos revela que os principais motivos pelos quais essas pessoas passaram a viver e morar na rua se referem aos problemas de alcoolismo e/ou drogas (35,5%); desemprego (29,8%) e desavenças com familiares (29,1%). A pesquisa põe em xeque a noção de que moradores de rua são pessoas que abandonaram suas cidades de origem e não mantêm nenhum vínculo familiar.
E outro fato que quero destacar desta mesma pesquisa é que apenas 15,9% desses entrevistados vivem de esmolas enquanto que outros 70,9% exercem alguma atividade remunerada para manter a subsistência.
São pessoas como eu e você.
Não devemos olhá-las com desprezo, nem mesmo julgá-las culpadas por estarem ali.
É bem verdade que existem os aproveitadores, que já adquiriram maus hábitos como roubar pessoas nas ruas, agirem como total hostilidade quando se encontram em meio as pessoas em redor, eu mesmo um dia desses quase que perdi meu cordão enquanto descia do ônibus em direção ao meu trabalho, havia um grupo de jovens que entraram clandestinamente no ônibus e ficaram na parte de trás do mesmo, e no momento que fui descer no ponto um deles tentou puxar, mas eu consegui segurar antes de arrebentar e sair do ônibus.
Eu poderia generalizar a minha visualização dessa atitude em todos os que vejo deitados nas ruas e mendigando esmolas por aí a fora, mas eu tento pensar que até mesmo esse jovem precisa de uma ajuda, de um conhecimento, de uma internalização das regras vividas por nós.
Podemos fazer diferente, sim.
Podemos agir de forma coerente ao que diz a nossa bandeira (ORDEM E PROGRESSO).
Temos tido um pseudo-crescimento, apenas em números, mas uma população cada vez mais deteriorada em conhecimentos.
Precisamos mudar isso!
Como será que tem sido nosso pensamento em relação àquelas pessoas que não tem uma moradia?
Como tem sido o nosso olhar diante da visualização desse FATO SOCIAL que é a população sem moradia no nosso País?
Seria um olhar condenatório, um olhar de desprezo ou um olhar questionador com uma visão ampliada dos valores impressos pela sociedade por meio de uma iniciativa de querer saber o porquê daquela pessoa estar ali, largada, jogada a esmo, em diversos logradouros públicos... se foi por causa de uma falta de planejamento e acabou perdendo seus bens materiais, suas condições financeiras de manter uma moradia para si em conjunto de sua família, ou se foi por algum vício de drogas, enfim, qual tem sido o nosso olhar em todo o caso? Temos generalizado as coisas e acabamos perdendo o sentimento de querer mudar as coisas?
Segundo Pesquisas a cidade do Rio de Janeiro possui cerca de 4.585 pessoas morando nas ruas, entre a população em referência predominam as pessoas do sexo masculino (82%), com idade entre 25 e 44 anos (53%) e que nunca estudaram ou não concluíram o ensino fundamental (63,5%). Em relação à cor, 39,1% são pardos, 27,9% negros, 29,5% brancos, 1,3% indígenas, 1% amarelo oriental e 1,2% de cor não identificada.
É impossível observar estes dados e não ficar de certo modo chocado!
Em âmbito de Brasil o IBGE nos mostra um resultado triste, cerca de 1% da população total dos habitantes (192 milhões) estão morando em logradouros Públicos. Temos aproximadamente 1,9 milhões de pessoas morando nas ruas.
Para termos uma ideia, a população TOTAL do Timor Leste é de 1,1 milhões de habitantes.
Temos uma população moradora de rua maior que a população total de MUITOS países, perderia horas enumerando todos.
Mas a pergunta que não quer calar, POR QUE eles estão lá?
Falta de opção? Desinteresse próprio? Drogas? Brigas familiares?
Uma pesquisa em algumas cidades do País feita pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome nos revela que os principais motivos pelos quais essas pessoas passaram a viver e morar na rua se referem aos problemas de alcoolismo e/ou drogas (35,5%); desemprego (29,8%) e desavenças com familiares (29,1%). A pesquisa põe em xeque a noção de que moradores de rua são pessoas que abandonaram suas cidades de origem e não mantêm nenhum vínculo familiar.
E outro fato que quero destacar desta mesma pesquisa é que apenas 15,9% desses entrevistados vivem de esmolas enquanto que outros 70,9% exercem alguma atividade remunerada para manter a subsistência.
São pessoas como eu e você.
Não devemos olhá-las com desprezo, nem mesmo julgá-las culpadas por estarem ali.
É bem verdade que existem os aproveitadores, que já adquiriram maus hábitos como roubar pessoas nas ruas, agirem como total hostilidade quando se encontram em meio as pessoas em redor, eu mesmo um dia desses quase que perdi meu cordão enquanto descia do ônibus em direção ao meu trabalho, havia um grupo de jovens que entraram clandestinamente no ônibus e ficaram na parte de trás do mesmo, e no momento que fui descer no ponto um deles tentou puxar, mas eu consegui segurar antes de arrebentar e sair do ônibus.
Eu poderia generalizar a minha visualização dessa atitude em todos os que vejo deitados nas ruas e mendigando esmolas por aí a fora, mas eu tento pensar que até mesmo esse jovem precisa de uma ajuda, de um conhecimento, de uma internalização das regras vividas por nós.
Podemos fazer diferente, sim.
Podemos agir de forma coerente ao que diz a nossa bandeira (ORDEM E PROGRESSO).
Temos tido um pseudo-crescimento, apenas em números, mas uma população cada vez mais deteriorada em conhecimentos.
Precisamos mudar isso!
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